Olha, 2016 já começou enfiando o pé na porta e dilacerando o coração de muita gente. Depois de David Bowie, agora, Alan Rickman. O grande ator faleceu ontem. Tanto Bowie, quanto Rickman, tinham 69 anos, ambos, mortos por um maldito câncer. Uma amiga recordou ontem no Twitter que 69 é o símbolo do signo de Câncer, aliás... Um pouco de humor negro, às vezes, é possível. Rickman era um dos meus atores favoritos. Sua voz era inebriante, sua forma de interpretar, seu olhar, ele era um ator incomparável.
Acredito que vi Rickman primeiro, antes da internet e da facilidade em conseguir filmes e informações, no dos primeiro Duro de Matar (1988 e 1995), ou em Robin Hood, o Príncipe dos Ladrões (1991). Nenhum desses filmes me marcou, e a interpretação de Rickman não os torna relevantes. Em Hollywood, nos blockbusters, Rickman era sempre o vilão. Nada de novo, ser estrangeiro, ser inglês, ajuda nessa parte. Só que, normalmente, os papéis são rasos e/ou caricatos.
Passei a notar Alan Rickman em Razão e Sensibilidade (1995). O filme toma liberdades em relação ao original de Jane Austen, mas é uma grande adaptação, um filme belamente executado e que faz justiça ao livro. Um dos motivos para tantos elogios é o Coronel Brandon de Alan Rickman. Um dos homens mais queridos da autora, uma personagem cheia de melancolia e dignidade, ele recebe o espeço necessário neste filme roteirizado por Emma Thompson e dirigido por Ang Lee. Não recebeu prêmio, mas ganho o coração de muita gente. O meu, inclusive.
Outro papel de Rickman que marcou-me profundamente não veio de um filme sério, mas de uma comédia. Sim, Rickman fez comédias, ele tinha um grande senso de humor e seu olhar era carregado de ironia. Galaxy Quest (1999), Heróis Fora de Órbita, em português, é uma paródia à Jornada nas Estrelas, a série de TV. Rickman faz o Dr. Lazarus, o extraterrestre frio e lógico, referência ao Sr. Spock. Sua interpretação é espetacular e o filme uma pequena pérola.
Talvez, para toda uma geração Rickman tenha sido Snape, a trágica personagem dos livros e filmes de Harry Potter. projetei Snape em Rickman, porque, bem, os filmes ficam muito aquém dos livros e por imaginar o professor sinistro bem mais esguio do que o ator era. De qualquer forma, ele era uma das coisas mais interessantes dos filmes, junto com Maggie Smith.
Enfim, Alan Rickman fez muitos filmes interessantes, séries da BBC, e teatro. Um dos papéis que ele interpretou foi o Valmont de Ligações Perigosas (1985). Um dos meus sonhos é conseguir assistir o fragmento de uma apresentação sua neste papel. Pena que o último filme que vi com Rickman no cinema tenha sido o medíocre Um Golpe Perfeito (Gambit, 2012). O que me levou ao cinema?? Rickman e Colin Firth no mesmo filme...
Há, segundo a Wikipedia, três filmes com Alan Rickman em pós-produção. Seu último trabalho lançado foi A Little Chaos (2014), que é dirigido pelo próprio Rickman,que também atua como Luís XIV, rei da França. Está na minha lista.
Enfim, Alan Rickman fez muitos filmes interessantes, séries da BBC, e teatro. Um dos papéis que ele interpretou foi o Valmont de Ligações Perigosas (1985). Um dos meus sonhos é conseguir assistir o fragmento de uma apresentação sua neste papel. Pena que o último filme que vi com Rickman no cinema tenha sido o medíocre Um Golpe Perfeito (Gambit, 2012). O que me levou ao cinema?? Rickman e Colin Firth no mesmo filme...
Há, segundo a Wikipedia, três filmes com Alan Rickman em pós-produção. Seu último trabalho lançado foi A Little Chaos (2014), que é dirigido pelo próprio Rickman,que também atua como Luís XIV, rei da França. Está na minha lista.