Olivia de Havilland completa hoje 100 anos. Provavelmente, não fui pesquisar, é a última sobrevivente da Era de Ouro de Hollywood (Anos 1920-60). Nascida em Tóquio de pais ingleses, ela mudou-se com a família para os Estados Unidos em 1919. Estreando no cinema em 1935 (Sonho de uma Noite de verão), Havilland participou de 49 produções e ganhou dois prêmios Oscar de melhor atriz (1947 e 1950), além de outras premiações, como o Globo de Ouro (1950 e 1987).
No início da carreira, Olivia de Havilland foi por várias vezes o par romântico de Errol Flyn, os dois formavam um dos casais favoritos das telas nos anos 1930 e 1940. Lembrada por seus papéis meigos - Lady Marian (Robin Hood) e Melanie (E o vento Levou), por exemplo - a atriz nunca foi boazinha na vida real e nutria uma rivalidade extrema com a irmã, e atriz Joan Fontaine (1917-2013). As duas terminaram rompendo.
Enfim, Olivia de Havilland sempre foi uma das minhas atrizes favoritas desde a infância. Adorava vê-la em filmes de época e a achava linda com seus imensos olhos românticos. É interessante ver que ela é a que mais está resistindo de uma velha geração de atrizes e atores que tornaram o cinema americano apreciado em todo o mundo.